Ética não se negocia: o compromisso da Rádio Pavio Que Fumega
Vivemos em um tempo em que muitos abriram mão da verdade em troca de audiência, relevância ou lucro. O ambiente cristão não está imune a isso. Cantores que já não cantam sobre Cristo, pregadores que já não pregam arrependimento e cruz, mas palestras de autoajuda, e empresas que oferecem produtos cheios de promessas vazias ocupam espaço até em púlpitos e meios de comunicação ditos evangélicos.
Na Rádio Pavio Que Fumega, porém, há um princípio inegociável: a ética do Evangelho vem antes da conveniência. Por isso, cada louvor que é tocado, cada convidado que participa e cada anúncio que entra em nossa programação passa por um crivo rigoroso. O critério não é o gosto do público, mas a fidelidade à Palavra de Deus.
Quanto aos louvores, não nos interessa música que fala de tudo, menos de Jesus Cristo e da sua obra salvadora. Se a letra não exalta o Cordeiro de Deus, se não aponta para a cruz e não conduz o ouvinte à adoração genuína, não serve para nossa programação. O culto não é entretenimento, é serviço a Deus.
Quanto aos convidados, não abrimos espaço para quem se apresenta como artista gospel, influenciador ou coach espiritual. O Reino precisa de servos, não de celebridades. Queremos gente que viva aquilo que prega, que demonstre humildade e temor do Senhor, e não vaidade em redes sociais. Estamos cansados de performers religiosos e carentes de homens e mulheres que se dobrem diante de Deus em espírito e em verdade.
Quanto aos anúncios, sabemos que uma emissora precisa de recursos para se manter. Há contas a pagar, equipamentos a manter e compromissos a honrar. Mas jamais venderemos espaço para produtos que iludem ou exploram a boa-fé do povo. O Evangelho não é ilusão, é verdade que liberta. Assim, não podemos permitir que nossa grade seja usada para prometer milagres enlatados, curas instantâneas ou soluções mágicas. É melhor caminhar com pouco, mas com integridade, do que encher os cofres à custa da mentira.
A ética bíblica é a âncora da Rádio Pavio Que Fumega. Preferimos ser criticados por sermos seletivos do que sermos cúmplices do engano. Preferimos depender do Senhor do que negociar valores para agradar homens. A Palavra de Deus nos lembra que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (João 4:23). É isso que buscamos.
Em um mundo onde a fé tem sido transformada em espetáculo e o Evangelho em produto, reafirmamos: nossos valores não estão à venda.